J. Bras. Nefrol. 2017;39(4):481-5.
Diabetes mellitus e acidose tubular renal hipercalêmica: relatos de caso e revisão da literatura
DOI: 10.5935/0101-2800.20170086
Apesar de comum, o hipoaldosteronismo hiporeninêmico continua a ser uma entidade sub-diagnosticada, com maior prevalência em pacientes com diabetes mellitus. A doença cursa com hipercalemia assintomática acompanhada de acidose metabólica hiperclorêmica sem disfunção renal significativa. O mecanismo fisiopatológico subjacente não é entendido em sua totalidade, mas postula-se que a deficiência de aldosterona (hipoaldosteronismo hiporeninêmico) e/ou a resistência à aldosterona no órgão-alvo (pseudo-hipoaldosteronismo) possam ser responsáveis. O diagnóstico é fundamentado em parâmetros laboratoriais. A estratégia terapêutica varia de acordo com o mecanismo fisiopatológico subjacente e a etiologia, mas seu objetivo é normalizar o potássio sérico. O presente artigo relata dois casos e analisa a literatura relevante sobre o assunto.
Palavras-chave: acidose; Acidose Tubular Renal; Não categorizado; hiperpotassemia; Hipoaldosteronismo
1.088