J. Bras. Nefrol. 2017;39(4):486-90.

Um futuro para a nefrologia?

Richard Glassock

DOI: 10.5935/0101-2800.20170087

É interessante que algumas de minhas previsões tenham se tornado realidade e outras não, mas acredito que algumas das que não se realizaram ainda têm chance de se concretizarem. Inicio relembrando a todos sobre o glorioso passado da Nefrologia, da fisiologia às descobertas translacionais e metodológicas que contribuíram para o desenvolvimento de nossa disciplina. Prevejo que o ramo acadêmico da Nefrologia continuará a se destacar em três domínios: Pesquisa Criativa, Ensino (Treinamento) e Cuidados Clínicos Inovadores. Vejo mudanças dramáticas na prática de Nefrologia no curto prazo (10 anos) e discuto quais áreas terão o maior impacto. Muitos acontecimentos provavelmente restringirão o crescimento da DRC e diminuirão o peso da ESRD na sociedade. O maior desafio será garantir que “o que pode ser feito” para aliviar o sofrimento e a morte prematura por doença renal “será feito”, de forma economicamente viável. Outro desafio é ver que todos os nefropatas tenham acesso razoável e a tempo ao tratamento de suas doenças. Os nefrologistas praticando essa disciplina, no primeiro trimestre do século XXI e além, terão justificável orgulho de sua disciplina, da mesma forma como tiveram seus predecessores.

Um futuro para a nefrologia?

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